Chegamos
as 09:40 ao guichê no porto para o passeio de barco que sairia as 10:00 (havia
opção também para o período da tarde). O pessoal que contratou o passeio foi
chegando, e na hora da partida já haviam cerca de 15 pessoas. Pensei que o
barco seguiria superlotado (pois disseram no dia anterior que seriam no máximo
10 ou 12 pessoas), mas dividiram o pessoal nos dois barcos, ficando o nosso com
nove turistas (incluindo a gente) mais o capitão e o guia. Pagamos a taxa do
porto e começamos o passeio com uns quinze minutos de atraso.
OBS:
Há uma placa com os dizeres “Ushuaia – Fin del Mundo” ali ao lado, onde sacamos
algumas fotos legais.
Como
o mar de Ushuaia é apenas um canal, suas águas estavam bastante calmas, e
permaneceram assim por todo o passeio. O vento também não era muito forte, assim
podíamos ficar na área descoberta do iate numa boa. A equipe do barco (capitão
e guia) eram muito cordiais e gente boa. Quanto a alimentação, durante as cerca
de 03:30 de passeio nos ofereceram alfajores e cerveja artesanal. Para quem
pedisse, havia café disponível.
A
primeira parada foi em uma ilhota repleta de cormorões (uma ave muito
semelhante ao pingüim) e de leões marinhos de um pêlo, que segundo um guia
(livro) da fauna da região atingem 350kg (machos) e 150kg (fêmeas). Como o
barco é pequeno, foi possível aproximar muito da ilha para observar os animais.
Bacana demais.
Depois
seguimos para a ilha do farol Les Eclaireurs. Nada demais, apenas um ponto para
sacar fotos. Já voltando, passamos por uma ilha onde se encontravam os leões
marinhos de dois pêlos, que só se encontram ali nesta época do ano e são bem
menores que os leões de um pêlo, chegando “apenas” aos 150kg (machos) e 60kg
(fêmeas). Mas eles tem uma característica que lhes deixam muito mais atrativos:
como os golfinhos, eles seguem e nadam próximos ao barco, saltando de tempo em
tempo. Alguns fizeram isso quando partimos, e foi sensacional! Os poucos
minutos que passamos observando o comportamento destes animais também foi muito
massa.
OBS:
na ida vimos uma ilha com vários ninhos de Cormorões, parecendo pequenos
vulcões.
Depois
(e por ultimo), caminhamos um pouco nas ilhas Bridges. Não há nada para ver, e
o sítio arqueológico que nos apresentam não passa de um buraco. Porém, a
explicação do guia sobre os índios Yamana, nativos da região e que utilizavam
aquela ilha como casa de passagem, é muito interessante e enriquece a parada
(para aqueles que se interessam por este assunto). Estes índios viviam da caça
dos leões marinhos, e navegavam entre as ilhas em pequenas jangadas. E viviam pelados
naquele frio!
Saindo
da ilha, os caras do barco retiraram uma armadilha do mar, onde havia uma
centolla capturada. Pudemos dar uma boa olhada no bicho que comeríamos mais
tarde, uma espécie de caranguejo gigante espinhento.
Seguimos
de volta a Ushuaia, degustando uma cerveja artesanal servida no barco, e
tirando boas fotos com uma bela vista da cidade, agora banhada de sol.
A
noite, seguimos para o escondido restaurante de pescados Chiko, indicado pelo
pessoal do barco. Olhando da rua, a única coisa que se vê é a escadaria de
acesso, já que o restaurante fica em um andar superior. O que o faz ser
escondido é o fato de não ficar na movimentada Av. San Martin, e sim na calle
Antartida Argentina, próxima ao presídio.
Gostamos
muito deste restaurante. Tinha um bom preço (um pouco mais barato que os
restaurantes tabelados da Av. San Martin). Além disso oferecia três ou quatro
pratos a base de contolla, o tal caranguejo gigante que vimos mais cedo, além
de pratos de peixe e frutos do mar. Recomendo muito que vão a este restaurante
ao menos para provar as empanadas (fritas) de marisco, deliciosas. É um bom
lugar para tomar vinho também. O vinho da casa saía a apenas AR$30 a garrafa.
Abraços
Thiago Rulius
Abraços
Thiago Rulius
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