Vista após a longa subida inicial. Mar de Minas. |
Decidi fazer, na medida que o tempo permitir, os trechos do caminho secundário de Sabarabuçu, que interliga o pequeno municipio de Cocais (não confundir com Barão de Cocais) a Glaura, e consequentemente ao caminho velho. Cidades importantes historicamente compõem este roteiro, como Sabará e Caeté, além de outras cidades e distritos menores, como Raposos e Rio Acima, este último rico em atrativos naturais, especialmente cachoeiras.
Decidi começar pelo trecho que está mais perto de casa: Sabará a Raposos. Como já conheço bem o centro de Sabará e os primeiros quilômetros da trilha que seguiria até Raposos, decidi iniciar a partir do Arraial Velho. Desta maneira eliminamos (eu e minha esposa) o centro histórico da cidade, muito conhecido por nós, e os subúrbios que estão entre ele e o arraial velho. Com este corte, reduzimos 3,6km da caminhada, que de acordo com a planilha oficial tem 12,3km.
Ao iniciar a trilha a partir da igrejinha de Santana, no arraial velho de Sabará, o desafio é o morro interminável que deve ser vencido, e que se inicia poucos metros a frente da igreja. Para quem não está com bom condicionamento, talvez seja o pior trecho de todo o percurso. De acordo com a planilha, tem 2km. Não é a única subida, mas é, com sobras, a pior.
Vencida este primeiro obstáculo, o caminho prossegue exigindo menos do caminhante e sem surpresas para quem tem a planilha do trecho (clique aqui para imprimir a planilha atualizada no site oficial da estrada real). Se puder marcar a distância com o GPS de um celular, GPS de pulso ou algum produto similar, melhor ainda, para evitar alguma sensação de insegurança ao acreditar que já andou demais e um marco esperado ainda não apareceu.
Ruínas de casa de Pedra. |
Depois da subida, o trajeto não exige muito do caminhante por algum tempo, e é possível seguir em um ritmo um pouco melhor.
Curto trecho de trilha fechada. Carros não passam. |
Apesar de longos trechos de sol, existe um trecho sombreado e cercado de água. |
Vencida a trilha fechada, é hora de percorrer a parte mais bonita deste percurso, com um trecho sombreado e duas travessias de água: um córrego e um ribeirão. Ambos podem ser atravessados a vau, e quem não tem bota impermeável pode tirar os calçados e atravessar com tranquilidade. Ambos tem a água cristalina, e pode ser que você encontre gente nadando na segunda travessia.
Uma observação em relação ao marco 2036 - km 7,7: Ele está após a travessia do córrego, ao contrário da descrição que consta na planilha.
Travessia de ribeirão. Água cristalina e muito fresca. |
Após este trecho, a estrada passa a ter um visual mais parecido com o do início da trilha, e a cidade de Raposos vai se aproximando. Não encontramos o penúltimo marco, número 2043 - km 10,9 - que constava como "marco caído" na planilha. Mas este marco não fez falta nenhuma, pois dizia apenas para seguir em frente. Seguimos até o último marco e chegamos a cidade de Raposos, seguindo praticamente em linha reta até a igreja matriz.
Encerramos aí o dia, mas para quem está fazendo o caminho sem interrupções, pode ser interessante andar um pouco mais, fazendo o trecho seguinte, Raposos - Honório Bicalho, que tem extensão de 13km. Espero fazer este trecho em breve. Aguardem.
Trecho Arraial Velho de Sabará - Raposos
Distância percorrida: 8,68 km.
Tempo gasto: 2:40, seguindo em ritmo médio e com pausas frequentes para fotos.
Site oficial do caminho de Sabarabuçu: http://www.estradareal.tur.br/caminho-sabarabucu
Kit Essencial: Água, Protetor solar, Frutas, Chapéu ou Boné.
Abraços
Thiago Rulius
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