domingo, 18 de dezembro de 2011

Glaura - Distrito de Ouro Preto




    Por ser um dos distritos menos famosos de Ouro Preto, Glaura tem ainda um sossego difícil de encontrar. Segundo alguns dos moradores, a maioria dos visitantes são aqueles que compraram sítios por ali. Mas o distrito vale uma manhã ou tarde de visita.


    E o que fazer por lá? Estacionar o carro na praça, próximo a igreja, e caminhar um pouco, aproveitando a tranqüilidade e observando o casario, a maioria bem preservado. Se você gosta de jabuticaba e está visitando a cidade na época desta fruta, talvez possa tentar comprar com algum morador, pois esta árvore é presença quase obrigatória nos quintais. Depois do passeio, descanse no bar em frente a igreja, ou se preferir coma um canudo com doce de leite (ambos caseiros) vendidos na casa identificada com uma pequena placa, também de frente a igreja, a esquerda de quem olha para ela do bar. Por ultimo, siga a rua do grupo escolar por cerca de trezentos metros (talvez um pouco mais) até a casa da dona Boneca e compre doces para levar, a preços muito convidativos. A disponibilidade depende da época de cada fruta, mas é possível encontrar doces comuns como cidra, mamão com abacaxi, goiabada cascão, laranja e banana, além de outras frutas menos comuns (em sacolões) como jabuticaba, ameixa amarela ou cagaita. Repare no tamanho dos tachos usados por ela, dá pra tomar banho lá dentro.

    Para chegar a Glaura, uma opção é entrar em Cachoeira do Campo (entrada principal, a esquerda após o posto de gasolina para quem vem de Belo Horizonte). Após passar por Cachoeira, siga pelo asfalto por mais cinco quilômetros.
    Para mais informações de Glaura, que faz parte da estrada real, visite o site oficial do distrito, http://www.glaura.com/.

Abraços
Thiago Rulius

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Festival da Jabuticaba de Sabará 2011

Nos dias 3 e 4 de dezembro teremos o Festival da Jabuticaba de Sabará.  Uma boa oportunidade de conhecer uma cidade histórica e provar pratos como a lingua ao molho agridoce de jabuticaba ou o músculo ao molho de jabuticaba. Além, é claro, da possibilidade de alugar um pé da fruta e trazer compotas e licores para casa.



Abaixo a programação do festival e o link do evento.

03 de dezembro

10 às 18 horas

VENDA SOMENTE DE DERIVADOS
Local: Praça de Esportes
Ingresso: R$ 3,00 (venda somente na bilheteria da Praça de Esportes, no dia do evento)
(exceto menores de 12 anos e maiores de 65 anos)


04 de dezembro
09 às 17 horas

VENDA DA FRUTA E DE DERIVADOS
Local: Praça de Esportes
Ingresso: R$ 3,00 (venda somente na bilheteria da Praça de Esportes, no dia do evento)
(exceto menores de 12 anos e maiores de 65 anos)


Aluguel de Jabuticabeiras

Almira (31) 3671-6112
Ana (31) 3671-5480
Eduardo (31) 9128-6244
Rosangela (31) 9676-3421


Festins

PARQUE QUINTA DOS CRISTAIS
3 e 4 de dezembro das 8 às 18h30min
Natureza: Passeios ecológicos.Trilha autoguiada.

ESPAÇO CULTURAL E DE TRADIÇÕES GASTRONÔMICAS
3 e 4 de dezembro
Gastronomia: 11h30min às 18h. Lingua ao molho agridoce de jabuticaba.Músculo ao molho de jabuticaba. Fruta in natura na ornamentação de saladas.

Música ao vivo: 13 às 17h30min. MPB, para dançar e tradicional.
Cultura: distribuição de poesias impressas e declamações.

Mais informações e reservas pelos telefones: (31) 9970-1854 e 3671-3241


JABUTICABA GOUMERT 2011

Hotel Solar Corte Real – Outras informações: (31) 3671-3040

SÁBADO (03/12) – 21h – Jantar Goumert, com pratos finos a base de jabuticaba,vinhos, licores e coquetéis da fruta e música ao vivo.
DOMINGO (04/12) – Café colonial
Almoço especial


http://www.sabara.mg.gov.br/jabuticaba/noticias

Abraços
Thiago Rulius

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Buenos Aires - Programas diurnos



Muita gente que vai a Buenos Aires só tem uma certeza: vai assistir a um show de Tango. Boa idéia. Tango é o que não falta por lá. Mas e mais cedo? Vai fazer o que? Abaixo seguem algumas opções, todas bastante turísticas, mas apesar disso, envolvendo a cultura local de alguma maneira, o que faz com que estes programas se justifiquem.

1) Feira de San Telmo

No bairro de mesmo nome, acontece aos domingos. O "centrinho" da feira, que fica na praça, é o ponto mais bacana, onde estão concentradas as barracas de antiguidades, vocação do bairro (aliás, caso você vá caminhando para a feira, fatalmente vai encontrar algumas dessas lojas pelas ruas do bairro, existem várias).

Mas a feira se expande por várias ruas próximas a praça, porém as barracas mudam o foco e passam a vender pequenas lembranças como bonequinhos dançando tango, caixas de madeira para chá, pequenos artigos de couro, camisas e outras centenas de bugigangas. Ótimo para quem gosta de voltar com lembranças pra todo mundo.

Voltando a praça, que é o miolo da feira, aproveite para almoçar por ali, tomar uma cerveja Quilmes (que não tem nada de mais mas faz parte do programa) e aproveitar o dia.

Outra coisa que acontece nos arredores da praça são casais "autônomos" dançando tango por ali. É uma das melhores partes. Esses shows de rua não tem nada do glamour ou beleza e organização das grandes (e caras) casas de tango da cidade, mas ganham de lavada em uma coisa: são mais autênticos, sem coreografias e cabreolices para turista ver (na verdade eles dançam para turista ver, mas é diferente, assista e comprove). Ou seja, o tango da feira é decadente, mas é muito bacana. Ignore o figurino caído dos dançarinos e divirta-se com a cara de galã de antigamente do senhor que estiver dançando, da "barriguinha" da dançarina e de todo o resto. Eu gostei mais desse tango que do show que assisti a noite no café Tortoni.

2) Bairro La Boca

Visitar o bairro La Boca é programa para pelo menos meio dia, e você pode precisar de mais tempo. Conhecer a calle Caminito, comprar algumas porcarias por lá e sentar-se com a patroa em um dos bares em um dia de sol. Assistir aos showzinhos de tango tomando uma cerveja gelada e ficar relaxado. Depois, comer alguma coisa e seguir para o estádio La Bombonera (do Boca Juniors). Basta andar um pouquinho e chegou. Pergunte como chegar para alguém na feira.



No estádio é possível conhecer o museu do boca, com fotos, filmes, taças e uniformes, depois fazer uma visita guiada ao estádio, onde você poderá conhecer todas as arquibancadas, sala de imprensa e pisar no gramado do estádio, fora a aula que é interessantissima (para quem tem algum interesse por futebol, claro).


O metrô não chega até La Boca, mas de táxi não fica caro. Vai com fé!

3) Compras na rua Flórida

Fiz isso um dia. A Flórida é uma longa rua, de quarteirões fechados. Centenas de camelôs e lojas sem a menor graça. Fora umas poucas lojas de bugigangas, nada de produtos tipicos. É programa pra quem quer comprar roupa comum, de shopping. O ponto alto foi a livraria Ateneo, que não é aquela Ateneo famosa (é uma filial), mas já quebra o galho.

Resumo: programa muito chato, só vale para quem quer comprar mesmo, e olhe lá...

Mas se você vai querer conhecer a casa rosada, estará pertinho da calle Flórida.

4) Colonia del Sacramento, no Uruguai

Opção de passeio mais longo, inclusive recomendo dormir uma noite em Colônia, se houver tempo. Para chegar lá é preciso atravessar o rio da Prata de Ferry Boat.

Colônia é uma cidade colonial e, apesar de estar em território uruguaio, foi fundada pelos portugueses, por isso você vai notar alguma semelhança com nossas cidades históricas. Eles (uruguaios) comparam com Paraty, mas não posso afirmar que seja semelhante por não conhecer a cidade brasileira.






O grande programa em Colônia é caminhar pelas suas ruas sem pressa, reparando em cada porta, placa, carro antigo e nas fachadas das antigas casas. A cidade é muito sossegada e é um prazer ficar por ali, sem pressa. Escolha um restaurante aconchegante e passe um ótimo dia. Tome um café, suba o farol para uma vista panorâmica, vá até a beira do rio e relaxe...


É tudo muito perto, mas se a preguiça estiver muito forte você pode alugar um scooter.

Para ler o meu post de Colonia escrito em 2007, clique aqui.

Bom proveito!
Thiago Rulius

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Foz do Iguaçu e arredores




Os vôos domésticos tem ficado mais em conta a cada dia, e no caso de foz não foi diferente. Consegui comprar o trecho BH/FOZ por R$79 no primeiro semestre do ano, e um parente que também viajou conosco pagou R$49 pelo mesmo trecho alguns dias depois (cia. Webjet). Nada mal, já que em 2008 eu fiz uma cotação para seguir até lá e o trecho custava R$400.

Tinhamos um objetivo: correr a meia maratona de Foz, e programamos o nosso tempo na cidade considerando este programa. Para saber mais sobre esta corrida, clique aqui.

Ficamos três dias completos por lá (já desconsiderando a noite da chegada e a manhã da saída). Mas três dias são suficientes? Depende do que você quer fazer.

Uma divisão simplificada seria cada um dos três dias para um dos países com suas atrações: Paraguai para compras, Argentina para o parque Iguazu e Brasil para o parque de Foz do Iguaçu. Simples assim. Agora os detalhes de cada um dos países:

Paraguai

Se quer comprar muito, o melhor é chegar cedo, pois depois das 14:00 algumas lojas começam a fechar as portas. Segundo alguns paraguaios, o motivo é que eles abrem muito cedo, início da madrugada, para vender para os sacoleiros que querem atravessar a fronteira com a receita federal ainda fechada. Não sei se é verdade, mas pude comprovar que várias lojas da galeria Minha Índia, por exemplo, já estavam fechadas (aproveitando, uma loja de som no fundo desta galeria tentou me roubar, evitem esta loja. Ela fica no térreo em frente a uma loja de relógios. O resto da galeria está ok).

Os Shoppings mais bacanas, com produtos de procedência (e por isso um pouco mais caros) parecem ficar abertos até mais tarde, pois nestes nada mudou com o fim da tarde. Estes são o Shopping Monalisa - que é uma grande loja de departamentos de vários andares, estilo a "falecida" Mesbla - e o shopping logo após a travessia da ponte do lado esquerdo (sentido Brasil-Paraguai).

Falando da ponte, eu atravessei a pé e achei bastante tranquilo, não me senti ameaçado ou acuado pelos demais transeuntes. Dá pra atravessar assim numa boa, e pegar um táxi do outro lado na volta ao Brasil. Mas cada um vê as coisas de um jeito, e tenho certeza que teria gente que ia morrer de medo de atravessar. Para quem é muito inseguro, e que acaba atraindo todos os meliantes por não conseguir disfarçar, de repente pode ser melhor atravessar de outra maneira mesmo.

Se for fazer muitas compras, certamente em algum momento você estará varado de fome, e o lugar é horroroso. Então, uma sugestão de lugar arrumado para lanchar é dentro da loja Monalisa. Lá eles tem uma lanchonete e um restaurante muito arrumados e confiáveis (em relação aos alimentos). Aproveite para tomar uma cerveja paraguaia Baviera, é bem melhor que a nossa água de batata SKOL.

Alguns preços (podendo variar um pouco entre as lojas e de acordo com a cotação do dólar): Vinho Santa Carolina: R$5, Som para carro Pioneer: R$130, Camisa da seleção Paraguaia: R$95, Perfume Gabriela Sabatini pequeno: R$50.

Detalhe importante: O limite de compras para quem atravessa fronteira por via terrestre é de US$300, e não US$500 como de avião. Porém, vários produtos podem passar como itens de consumo pessoais. Informe-se!

Outra coisa: Vá preparado para ver pobreza, sujeira e crianças pequenas trabalhando. É uma realidade muito triste.

Argentina


Tem uma travessia de fronteira mais complicada que o Paraguai. Os argentinos são bem mais rigorosos, mas se você não tem nenhuma irregularidade, não há problema. Leve a sua carteira de identidade original e emitida a menos de 10 anos, faça os tramites e pronto: nenhum problema. Caso não tenha pesos, é hora de trocar. Logo após a aduana existe uma casa de câmbio, com cotações bem mais favoráveis que das casas de câmbio de aeroporto. Você precisa ter no mínimo os pesos para entrada no parque, e para comer será necessário mais algum dinheiro ou cartão de crédito internacional.

O parque argentino tem muitos atrativos e passarelas, e precisa de mais tempo para ser visitado que o parque brasileiro. Se não bastasse isso, também fica mais longe e sempre se perde um tempinho na viagem e na travessia de fronteira. Portanto, este é o dia de acordar cedo.

 Ao chegar ao parque argentino, você pode embarcar no trem para a estação cataratas (ou descer a pé, em uma curta trilha de 600 metros). De lá, você tem acesso aos circuitos inferior e superior, com longas passarelas, passeio que vale muito a pena. OBS: Os Quatis ficam rodeando os turistas atrás de alimento. Tome cuidado, pois eles são capazes de atacar a sacola por uma fruta, por exemplo. E se tentar tomar dele nesta hora pode sobrar pra você.


Circuito Inferior (Paseo inferior): Extensão total das trilhas: 1400 metros. Acesso a isla San Martin, que tem outros 700 metros de trilhas. Acesso a restaurante e lanchonete. Trilha para ver as cataratas por baixo. Uma das trilhas se aproxima bastante do salto Bossetti. É a melhor oportunidade para ficar molhado no parque.

Circuito Superior (paseo Superior): Extensão das trilhas: 650 metros (1300 metros ida e volta). Vista da parte de cima das cataratas. Não rende fotos tão bonitas, mas é legal para visão panorâmica (não tão boa quanto a do parque brasileiro) e de cima das quedas.

Dependendo da hora pode ser o momento de almoçar ou fazer um lanche. As duas opções ficam aí, próximas à estação de trem cataratas. Nós optamos por almoçar e aproveitar a oportunidade de provar uma boa carne argentina (além do que o lanche fica aproximadamente a metade do preço do almoço). Caso você esteja fazendo o passeio sem guia, não deixe de chorar um desconto (logo que chegar) e dizer isso ao garçom ou quem lhe receber na porta. Nós conseguimos desconto nos dois restaurantes por este motivo (nos parques da Argentina e do Brasil). Dependendo do numero de pessoas, esse desconto pode pagar o vinho, que sai muito barato neste restaurante. Na hora de servir, além de escolher os cortes que te agradarem, experimente a morcilla (nosso chouriço): o deles é bem diferente, mais cremoso, muito bom mesmo. Se quiser também provar um refrigerante (gaseosa) diferente, peça de sabor Pomelo, que me disseram a alguns anos atrás ser a nossa Toranja. Para quem é do sul esta dica não conta, pois este refrigerante, da marca Paso de los toros, é vendido por lá. Da primeira vez que tomei não gostei, mas das outras vezes que visitei a Argentina tive de provar novamente e passei a gostar do sabor e daquela cara de água suja que ele tem.

Após o almoço é hora de voltar ao trem, embarque para a estação Garganta. Chegando lá, siga pela passarela até esta que é a maior das quedas do Iguaçu. Repare que praticamente toda a passarela segue sobre o rio. Nesta hora a gente tem noção do volume de água que passa por ali. Fique atento no caminho, pois é possível ver várias aves no caminho, como tucanos, por exemplo. Quando fomos a visibilidade estava bastante prejudicada pelo tempo, além do vapor de água muito forte que as quedas produzem. Mas não deixe de conhecer esta passarela também.

Caso queira voltar ao parque no dia seguinte, é possível carimbar a entrada do primeiro dia para ter de pagar apenas meia-entrada no segundo. Informe-se!

Ao sair do parque no fim de tarde, é possível conhecer a cidade de Puerto Iguazu (o que não fiz), e fazer compras no freeshop junto a fronteira. Este freeshop é como estes de aeroporto que todo mundo conhece, e é dos grandes. Para quem se interessa, fica a dica. Eu dei uma volta para olhar uns vinhos, mas estavam mais caros que no Paraguai e não levei nada. Pra ser sincero, freeshop não é a minha.

Resumo de informações:
  • Ônibus de Puerto Iguazu a cada 20 minutos, a partir das 07:10.
  • Trem a cada 30 minutos no parque.
  • Paseo garganta del diablo: Trilha de 1100 metros (total 2200 metros).
  • Paseo inferior: Trilha de 1400 metros (total, ida e volta por caminhos diferentes).
  • Isla San Martin: Acesso a partir do Paseo inferior. Trilha de 700 metros (total).
  • Paseo superior: Trilha de 650 metros (1300 total).
  • Sendero Macuco: 7km ida e volta.
  • Sendero Verde: 15 minutos de trilha. Liga as estações de trem central e cataratas.
  • Estações de trem: Central (centro de visitantes), Cataratas (paseo inferior e superior) e Garganta (Paseo garganta del diablo).

Brasil


O passeio ao Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, pode ser realizado em tempo menor que a visita ao parque argentino. Em todo o parque brasileiro, temos apenas 1200 metros de passarelas com mirantes para as cataratas, que podem ser percorridos, mesmo sem pressa, em pouco tempo. Além disso, o acesso ao lado brasileiro é mais fácil, com ônibus direto do centro de foz e sem complicação com as travessias de fronteiras e câmbio de moeda.

A partir do centro de visitantes sai um ônibus gratuito em curtos intervalos (se não me engano 20 minutos), que param nas seguintes estações e paradas:
  • Estação centro de visitantes (na entrada do parque).
  • Parada administração
  • Parada trilha do poço preto (trilha de 9km)
  • Parada Macuco Safári (Macuco Safári e trilha das bananeiras (1,6km). No fim da trilha das bananeiras passeios de barco ou bote na parte alta do rio.
  • Parada trilha das cataratas (1200 metros de passarelas com vista para as cataratas e campo de desafios, com arvorismo, escalada, rapel e rafting).
  • Estação espaço porto canoas (restaurante, loja de souvenir).


O restaurante no Brasil também é muito bom, mas assim como no lado argentino cobra caro, sem ter a vantagem de oferecer uma comida diferente como do lado de lá. O preço do buffet é fixo no esquema do “coma até explodir”. A dica do desconto citada no lado argentino vale aqui também: se estiver sem guia chore um desconto antes de acabar de chegar.

No mais, aproveite as fotos panorâmicas do lado brasileiro, que ficam simplesmente maravilhosas.

Funcionamento do parque:
  • Bilheterias: 09:00 as 17:00 hs
  • Estacionamento: 07:30 as 19:00
  • Ônibus: Ultima saída da estação Porto Canoas as 18:30

Para quem ainda tem tempo, existem outros programas para se fazer por lá, como visitar o parque das aves, a usina de Itaipu e  o marco das três fronteiras.

Sites relacionados:

http://www.cataratasdoiguacu.com.br/ (parque brasileiro)
http://iguazuargentina.com (parque argentino)
www.comprasnoparaguai.com.br (site bagunçado sobre compras no Paraguai)

Quer votar em Foz como uma das novas maravilhas do mundo? Acesse www.votecataratas.com.

Abraços.
Thiago Rulius

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Viagem Independente no Twitter

Olá!

Desde junho notifico no twitter todas as atualizações deste blog. Quem quiser ser notificado por lá, basta seguir @thiagorulius.

Ou clique na imagem abaixo para ver os ultimos tweets. Abraços.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Meia Maratona das Cataratas 2011


Foi muita sorte ter chegado na quinta-feira a Foz do Iguaçu para correr a meia maratona das cataratas. O tempo não estava bom neste dia, mas piorou na sexta-feira e no sábado, causando a interdição do aeroporto da cidade, o que forçou vários dos participantes a mudar a rota para outros destinos e seguir o resto do trajeto de onibus.

Quanto a nós (eu e minha esposa), já havíamos feito reserva em hotel antecipadamente, e ficamos no centro. Pode ser uma boa opção para acesso ao Paraguai e também para o deslocamento de onibus até as cataratas (lado brasileiro), porém não foi prático pensando no lado da corrida, pois tinhamos de seguir até o hotel Mabu diariamente: sexta-feira para retirada do Kit, Sábado a noite para o jantar de massas e domingo para a corrida. Olhando agora, me parece melhor para quem vai correr ficar no próprio Mabu (deve ser muito caro) ou em algum hotel simples mais próximo a ele, que dê para ir caminhando até lá.

A entrega do Kit da prova aconteceria durante a sexta-feira e sábado, mas o período foi alongado devido ao problema da chegada dos atletas. Retiramos os nossos kits logo cedo na própria sexta, com muita tranquilidade. Eu esperava encontrar uma banca da loja Procorrer por lá, já que eles faziam parte da organização da corrida. Tive a oportunidade de visitar esta loja em Curitiba em 2010 e recebi ótimo atendimento por uma vendedora que realmente entende de corrida (Sandra), o que ainda não consegui encontrar nas lojas de esportes de BH.

Achei o visual da blusa ok, mas o material nos pareceu meio suspeito, situação que se confirmaria durante a prova. Adiamos a visita as cataratas argentinas devido ao mau tempo. Seguimos para o Paraguai para fazer algumas compras. OBS: O limite de compras isentas de impostos é de trezentos dólares, em especial de eletrônicos ou produtos iguais em grande quantidade. No caso de roupas é possível passar como artigo de uso pessoal.

Sábado o tempo não havia melhorado nem um pouco, talvez estivesse até pior. Como não podíamos adiar mais, seguimos para a Argentina e passamos o dia no parque dos hermanos. em breve colocarei um novo post no blog com a parte turistica da viagem.

A noite a previsão do tempo para domingo (dia da prova), que era de sol, não foi tão otimista assim. Diziam que a prova seria realizada entre 3 e 10 graus. Preocupante. Eu havia levado apenas um short e uma bermuda, e não tinha nenhuma blusa de frio própria para corrida comigo. Bom, o jeito era encarar do jeito que dava. Prendi o numero de peito na camiseta, coloquei chip no tênis e deixei tudo preparado para a corrida antes de seguir para o jantar de massas, que foi bem organizado, com vários pontos para que os corredores pudessem se servir no enorme salão do hotel Mabu. Para beber havia água e refrigerantes liberados. Não comi muito, mas o Franck Caldeira, que estava em uma mesa próxima, comeu, repetiu e ganhou a prova...

O Domingo começou gelado. Após o café, seguimos para o ponto de largada. O pessoal da organização atrasou a saída do caminhão guarda-volumes, o que ajudou muito, permitindo aos atletas esperar até um horário mais próximo ao início da prova agasalhados. Eu estava preocupado, meu Garmin (GPS) havia travado na noite anterior e eu não tinha sequer um relógio de pulso comum para substituí-lo. Fui usando-o assim mesmo para tentar encontrar alguém que houvesse passado pelo mesmo problema na largada. Então eu ficava de olho no pulso do povo e sempre que via alguém de Garmin puxava assunto para perguntar se já haviam passado por isso. Fiz isso com cinco ou seis pessoas e nenhuma delas conhecia o problema. Despachei a blusa de frio e fui me alinhar para a largada meio preocupado, pois havia feito um plano de prova para conseguir completar antes do tempo limite anunciado, de 2:30hs, e precisava do Garmin para ter noção de meu desempenho durante a prova. Enquanto aguardávamos a largada (estava menos frio no meio do daquele bolo de gente) notei que um cara logo a minha frente usava Garmin também. Resolvi tentar uma ultima vez e perguntei a ele do problema. Ele disse já ter passado por isso e resetou meu GPS. Que felicidade!!! Me animei novamente e ficamos de papo esperando o inicio da largada. Ele havia vindo de Goiania e teve de esembarcar em Curitiba e seguir o resto de onibus, devido ao aeroporto fechado. Me perguntou minha meta para a prova: completar sem andar, e antes do tempo limite de 2:30hs.

A prova começou e parti animado. A largada ocorre em uma descida, o que ajuda a correr sem muito esforço, melhorando o aquecimento antes de forçar muito na prova. Segui com tranquilidade. Minha esposa, que tem me batido nas provas mais longas, passou logo no km2. Segui tranquilo, correndo sempre na faixa de 6:30 minutos/km, pois esta velocidade me permitiria completar no prazo estipulado. Se estivesse bem nos ultimos Kms, aumentaria o ritmo.

O percurso tem uma altimetria variada, com muitas subidas e descidas todo o tempo, mas nos primeiros 9kms existem subidas com maior inclinação. Vi algumas pessoas reclamando dos morros, como de praxe. E eu feliz da vida. Não me importo com os morros, inclusive treino em uma avenida que tem alguns. O que realmente me mata é o calor, que ali não existia. Mas no caso desta corrida notei outro problema antes de completar 10km. Estava com os mamilos irritados pela blusa.


Após a entrada do parque, ao contrário do que me disseram, os morros continuam aparecendo, porém com uma inclinação pequena, e não afetam o desempenho. Lá pelo Km 14 voltei a ver a minha esposa a frente. Estava me sentindo ótimo e segui firme, reduzindo a diferença aos poucos. Talvez pudéssemos cruzar a linha de chegada juntos, afinal.

Mas um pouco depois do km 17 senti umas fisgadas na perna direita. Era um início de caimbra. Tive de reduzir a velocidade, que até então era constante desde o início da prova. Nessa altura já podia ver o sangue dos mamilos na blusa.

Os ultimos três kms foram bastante sofridos, com várias fisgadas na panturrilha, mas ao ouvir o som das cataratas recebi uma injeção de ânimo e até aumentei um pouco o ritmo novamente. Ao ver as cataratas senti uma emoção muito forte, e tive vontade de chorar. Encarei a ultima subida (ingreme e curta) com disposição e me atirei em direção a chegada. Completei assim a minha primeira maratona com os dois objetivos cumpridos: Concluir sem andar e abaixo do tempo limite de 2:30hs (fiz em 2:19:57). Para mim, uma grande vitória.


A organização da prova foi muito boa, a temperatura baixa ajudou muito e voltei realizado da viagem. Mas vou destacar aqui os pontos negativos:

    1) Qualidade da camisa
    2) Falta de lixo na concentração, tive de jogar casca de banana e garrafa de água no chão.
    3) Postos de hidratação com pelo menos duas bancas de água (pelo menos os primeiros). infelizmente tem pessoas que insistem em parar em frente ao posto para tomar água, sem nem tomar conhecimento que está prejudicando quem vem atrás.

Mas mesmo com estes problemas (pequenos), foi a melhor prova que participei. Recomendo muito.

Agora, é esperar a calourenta Volta da Pampulha em dezembro (que no site está com a largada as 08:00, tomara que seja verdade), e quem sabe também a São Silvestre?

Veja abaixo o mapa de altimetria registrado pelo meu Garmin (GPS) durante a prova.


Acesse aqui o site oficial da meia maratona das cataratas.

Abraços
Thiago Rulius

terça-feira, 28 de junho de 2011

Turismo e Corrida de Rua!

Está em alta a prática de corrida de rua no Brasil. Aqui em BH, por exemplo, as corridas "da moda", como os circuitos adidas e athenas, por exemplo, tem ficado lotados, e a nossa prova mais tradicional, a volta da pampulha, chegou aos doze mil e quinhentos participantes em 2010!

Mas a turma da corrida não tem se contentado em correr apenas em sua região, e as viagens  para corrida (e turismo, claro) só tem aumentado.

E agora chegou a minha vez!!!


No próximo domingo acontece a 5 meia maratona das cataratas, em Foz do Iguaçu. E eu, sujeito meio despreparado, retardatário ao extremo, vou tentar esta proeza.


Aguardem notícias!

Site oficial da meia maratona das cataratas: clique aqui.

Quer saber mais sobre corrida de rua? Veja os sites das principais revistas especializadas:
Revista Contra Relógio
Revista O2

Quer uma agencia de viagem que também atue na área de corridas de rua? Clique aqui.

Quer viajar para Bh e correr a volta da pampulha em 04/12/2011? Veja mais informações no site oficial da prova: http://www.yescom.com.br/voltadapampulha/2011/portugues/index.asp

Abraços
Thiago Rulius

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ilha Grande - Trilhas mapeadas com GPS

Apesar da infelicidade de não ter mapeado com GPS a trilha para a praia de Dois Rios, eu levei o meu brinquedinho para as trilhas da Feiticeira e de Lopes Mendes / Santo Antônio.

Vejam abaixo a trilha mapeada e as informações de elevação e distância destas trilhas abaixo:

1) Praia da Feiticeira



Para ler sobre a trilha e praia da Feiticeira, clique aqui.


2) Praia de Lopes Mendes e Santo Antônio



Para ler sobre a trilha e praia de Lopes Mendes ou Santo Antônio, clique aqui (,caminho até a praia do Pouso) e depois aqui (trecho final, fotos e descritivo das praias).

Abraços.
Thiago Rulius

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ilha Grande - Vila do Abraão


O destino mais comum na Ilha Grande é a vila do Abraão. Todo mundo vai para lá. Eu, ao contrário, tinha ficado em Araçatiba em minha primeira visita a ilha, em 2007. Mas agora, finalmente, conheci o “lado de lá”.

Falando apenas das vilas: Abraão é muito melhor em termos de estrutura. Tem muitas opções de pousadas e campings, mais opções de barcos para o continente e para passeios para outras praias, além de farmácia, mercados, lojinhas, etc. E o principal: mesmo agora, na baixa temporada, tem boas opções de restaurantes, lanchonetes e padaria. Isso foi o pior em Araçatiba, quando estive por lá. A parte da alimentação era muito ruim. Na noite do Reveillon não conseguimos comer e passamos o dia com um sanduíche, e só. Foi a primeira praia que fui que não conseguia comer um peixe pescado na região.

Quanto as praias, o Abraão tem acesso a pé para várias das mais conhecidas, como Lopes Mendes, Dois Rios e Saco do céu. No caso de Araçatiba, os melhores passeios são para a Lagoa Verde e uma praia que me disseram chamar praia da Cachoeirinha, que nem aparece nos mapas. Esta ultima tem águas translúcidas, e foi onde conseguimos ver várias estrelas do mar e até mesmo um cavalo marinho.

Para resumir, se você nunca foi a Ilha Grande, fique em Abraão. Quando voltar passe uns três dias em Araçatiba, que também é muito bom, mas tem menos atrativos.


Preços no Abraão em Junho de 2011 (fora de temporada):

- Pousadas: diárias com valor médio de R$60 para casal. Existem opções de albergues e campings (mas não vi nenhum camping funcionando).
- Comida: Prato feito em média a R$13. Moqueca simples para casal por cerca de R$45. Ambos os preços para restaurantes com comida boa, porém simples.
- Passeio de barco para Lopes Mendes: R$20 por pessoa (ida e volta).
- Água mineral: R$2 para 500ml, R$3 para 1,5 litro e R$6 para galão 5 litros..


Trilhas e Praias

Existem dezesseis trilhas oficiais na Ilha Grande. Estas têm a vantagem de possuir placas de orientação no início, fim e decorrer das trilhas, o que ajuda a não errar o caminho. Apesar desta sinalização, existem encruzilhadas sem orientação alguma. Nesse caso, se você está seguindo para o destino principal da trilha, siga o caminho mais aberto e terá mais chances de acertar.

Três destas trilhas partem do Abraão, e tem como destino o circuito do Abraão (trilha 1), As praias dos Mangues e do Pouso (trilha 2) e a praia de Dois Rios (trilha 3). Várias outras praias tem acesso por trilha a partir do Abraão, mas neste caso elas se encontram em algum trecho intermediário da trilha (Areia Preta, Galego, Comprida, Júlia, Abraãozinho), ou mais de uma trilha precisa ser percorrida para que sejam alcançadas (Lopes Mendes, Feiticeira, Saco do Céu, Caxadaço, Parnaioca).

Vou citar no texto de cada trilha o tempo gasto por nós (eu e minha esposa) para concluir a caminhada, em um único sentido (ida ou volta). Porém, este tempo pode variar de acordo com cada um. Pessoas com preparo físico ruim ou que optem em seguir mais devagar podem estourar este tempo (que é inferior ao tempo médio previsto na sinalização das trilhas). Outro detalhes importante: algumas placas se referem a distância e tempo para ida e volta, não deixe de observar esta informação.


Para ler sobre a trilha e praia de Dois Rios, clique aqui.
Para ler sobre o circuito do Abraão, clique aqui.
Para ler sobre a trilha e praia da Feiticeira, clique aqui.
Para ler sobre a trilha e praia de Lopes Mendes ou Santo Antônio, clique aqui (,caminho até a praia do Pouso) e depois aqui (trecho final, fotos e descritivo das praias).

Outras informações

TurisAngra informações turísticas: (24)3367-7826 / (24)3369-7709
www.turisangra.com.br
http://ilhagrande.org

Abraços
Thiago Rulius

Ilha Grande - Praia de Lopes Mendes / Sto. Antônio


Trilha 11 – Mangues – Pouso / Lopes Mendes (Sto. Antônio)

Se você já chegou a praia do Pouso, falta muito pouco para chegar na praia de Lopes Mendes. A trilha 11, que é o ultimo trecho, é bastante curta, e foi percorrida por nós em apenas 17 minutos.

Para saber como chegar a praia do Pouso, clique aqui.

Da praia do Pouso, logo após o trapiche, pegue a trilha no fim da praia (logo após o bar). Depois de um curtíssimo trecho você cairá em outra praia. Siga até mais ou menos o meio da praia e verá o início da trilha 11. Agora é só correr para o abraço. Você já está quase em Lopes Mendes.

Sobre a praia de Lopes Mendes (foto acima), não tem muito o que falar. É conhecida como a praia mais bonita da ilha. Extensa, tem mar com ondas (na maior parte do tempo não oferece muito perigo), areia boa e trechos de sombra na parte mais recuada da praia, junto a vegetação. Não tem nenhuma construção. Os barcos não chegam até lá, são obrigados a deixar os turistas na praia do pouso. É praia para passar o dia inteiro, ou vários dias inteiros.

O clima e o mar de Lopes Mendes mudam bastante de acordo com a época do ano. Na temporada o mar tem uma coloração mais clara e menos ondas. Venta muito menos na praia e o clima é ideal para passar várias horas por lá. Fora de temporada isso pode variar bastante. O mar pode ficar um pouco mais “bravo” e até um pouco perigoso (especialmente para quem não sabe nadar). Além disso venta muito mais, e chega a fazer frio em alguns momentos. Para quem vai nesta época, recomendo a praia de Santo Antônio (veja abaixo) que fica ali pertinho e é mais protegida.

Como tem apenas um sujeito com uma caixa de isopor vendendo bebidas e mais nada, não deixe de levar o seu lanche e sua bebida. Não se esqueça de trazer de volta o lixo que você produziu, se possível aproveite e carregue algum outro que encontrar. Existem lixeiras próximas aos salva-vidas. Se não encontrar, informe-se com eles.

O tempo total que gastamos para chegar a Lopes Mendes desde o Abraão (trilha 10 + trilha 11) foi de aproximadamente duas horas.



Praia de Santo Antonio (fotos abaixo)


Cerca de quatrocentos metros antes do fim da trilha 11 (ou, para quem vem de Lopes Mendes, cerca de quatrocentos metros após o início da trilha) existe uma placa indicando uma trilha para a praia de Santo Antônio.

Como Santo Antônio é uma praia vizinha a Lopes Mendes, ela fica ali, meio no esquecimento. Nem tem placas de distância, não aparece em alguns mapas. É uma praia meio anônima. Ninguém sabe, ninguém viu. Mas vale muito a pena!


A trilha que chega em Santo Antônio não exige muito, é curta, mas tem dois problemas: Está meio fechada pelo mato, talvez por falta de uso; e tem uns degraus grandes, meio altos. Mas se você está bem de saúde e não liga para uns degraus, não deixe de conhecer esta praia que ela vale a pena.

É uma praia pequena, deve ter uns quarenta metros. Mas tem uma boa faixa de areia, e uma parte desta é sombreada por uma árvore grande no meio da praia. Foi a praia mais sossegada que visitamos. O tempo que ficamos lá ninguém mais apareceu.


Para quem vai fora de temporada, ela tem uma vantagem em relação a Lopes Mendes. Está em um local um pouco mais protegido, então o mar é mais calmo (o mar em Lopes Mendes neste dia estava bastante agitado) e venta menos na praia, não faz frio.

Se o tempo em Lopes Mendes estiver castigando nem pense duas vezes, vá para a praia de Santo Antônio que vale a pena.

Abraços
Thiago Rulius

Ilha Grande - Praia das Palmas (caminho para Lopes Mendes)


Trilha 10 – Abraão / Palmas

Esta trilha leva da vila do Abraão até a praia das Palmas, que também tem uma pequena comunidade e alguma estrutura (camping e bar, no mínimo). São 3km de trilha bem aberta, pois é o mesmo caminho que leva até a famosa praia de Lopes Mendes. Fizemos o trecho em pouco menos de 1h.

Em relação a trilha, ela começa na praia do Abraão. De frente para o mar, siga para o lado direito até o fim da praia. Lá você encontrará o início da trilha. Após um curto trecho você verá outra praia. Antes dela você verá uma trilha a direita. Após subir um pouco haverá uma bifurcação não sinalizada. Siga a direita. Depois o caminho é sinalizado até a praia das Palmas.


Detalhe importante: A saída para a praia das Palmas está sinalizada, mas não é o fim da trilha. Atenção para não passar direto.

A praia das Palmas pode ser aproveitada para lanchar, comprar água, e até entrar no mar, claro. As águas são bastante calmas, e a praia é bonita. Porém, é uma praia habitada. Tem casas e moradores, cachorros, etc. Aí você decide se vai ou se fica.

Para seguir caminho em direção as praias de Lopes Mendes ou Santo Antônio, caminhe até a outra extremidade da praia e siga em frente. Existe uma pequena placa indicando onde seguir. No caminho vocês ainda encontrará as praias dos Mangues/Pouso (primeira foto deste post). Na dúvida, consulte os moradores.


Abraços
Thiago Rulius

Ilha Grande - Praia da Feiticeira


Trilha 2 – Aqueduto / Saco do Céu (Feiticeira)

Não seguimos esta trilha em toda a sua extensão, somente durante um trecho, até chegar a praia da feiticeira. É uma trilha estreita, e exige por causa disso um pouco mais de atenção. Tem muita umidade também, o que torna o chão as vezes escorregadio.

Uma vantagem é que, como não é tão utilizada como outras trilhas (exemplo: Lopes Mendes) existe uma possibilidade maior de encontrar com a fauna da ilha. Pudemos ver bem de perto alguns macacos e esquilos. Os macacos chaaram mais a nossa atenção, pois não eram os micos que estamos acostumados, e sim uma outra espécie maior, talvez Bugios.

Esta trilha é a mesma que dá acesso a cachoeira da Feiticeira. Porém não era nosso destino e seguimos em outra direção na bifurcação. Mais para frente uma outra bifurcação aparecerá, e esta não é sinalizada. Para a praia da Feiticeira siga o caminho da direita. Detalhe importante: existe uma placa intermediária no trajeto indicando a distância de 5km para a praia da Feiticeira. Ignorem. Neste momento faltavam cerca de três km para chegar a praia.

Fiz a trilha com GPS e pude constatar a distância exata percorrida: 4,1km. Segue abaixo o detalhamento e também a altimetria do percurso, para que você possa avaliar se está dentro das suas condições físicas.

Apesar das dificuldades citadas acima, eu recomendo este percurso, pois não é longo. Desde a vila do Abraão até a praia da Feiticeira nós (eu e minha esposa) gastamos 1:15h de caminhada.

Quanto à praia (foto acima), tem aproximadamente cinqüenta metros, é bonita e bastante reservada. Tivemos algum tempo de exclusividade, depois dividimos o espaço com meia dúzia de turistas. As águas são calmas e tem boa visibilidade. É possível ver muitos peixes de pequeno porte na parte mais rasa. Eles são tão folgados que chegam a beliscar a gente. Eu estava com um machucado (causado por uma bolha) e eles só mordiam ali, os “gente boa”. Próximo ao meio da praia chega um veio de água doce onde é possível tirar o sal do corpo antes de encarar a caminhada de volta.

Abraços
Thiago Rulius

Ilha Grande - Circuito do Abraão


Trilha 1 – Circuito Abraão (Aqueduto, Areia Preta, Galego).

A segunda mais curta das dezesseis trilhas “oficiais” da ilha, tem menos de 2km. Muito curta, e diferente das demais, pois faz um circulo, terminando onde começou. Dá acesso ao Aqueduto, Lazareto e praias da Areia Preta e do Galego. Bom para quem não quer saber de muito exercício. É boa opção também para o dia de chegada ou partida da ilha, quando não temos tempo suficiente para ir muito longe.

O acesso para a trilha 2 é feito a partir do aqueduto (foto acima), e leva até a praia e cachoeira da Feiticeira, ao Saco do Céu, além de outras praias.


Abraços
Thiago Rulius

Ilha Grande - Dois Rios


Trilha 14 – Abraão / Dois Rios

De acordo com o mapa fornecido pela TurisAngra no cais de embarque para a Ilha, esta trilha tem 7km. Ela é diferente das outras trilhas da ilha, é mais larga e tem acesso para carros também, que seguem para a sede da UFRJ próximo a praia de Dois Rios, onde funcionou no passado um presídio.

É uma trilha bem mais larga e, apesar dos deslizamentos que ocorreram por lá, passa bastante segurança. Você sempre vê onde está pisando, não existe aquela situação em que pode haver, por exemplo, uma cobra por ali, ou o risco de um escorregão.


Fizemos a trilha em 1:55h, tempo dividido quase que igualmente entre subida e descida. Primeira metade para as subidas e a segunda metade para as descidas.

No fim da trilha existe um controle de visitantes, e o guarda responsável por este controle fornece outras informações dos serviços (básicos) oferecidos por ali; Onde é possível comer ou comprar água, e o que está disponível para visita, além da praia.

OBS: No inicio da trilha existe atualmente uma placa não recomendando o uso da trilha devido a desabamentos. Confirmamos a segurança com uma agencia de turismo em Abraão que disse que com as condições do dia boas não haviam problemas. Seguimos em frente e constatamos que a trilha estava ok, inclusive cruzamos com um carro passando. Porém, caso você vá visitar a ilha e a placa ainda esteja por lá, confirme a situação da trilha antes de prosseguir, por segurança.

Apesar da praia de Dois Rios ter alguma civilização, é muito aconchegante, sossegada e bonita. Me surpreendeu positivamente e gostei muito de passar o dia por lá. A primeira foto deste post é da praia de Dois Rios. Uma das praias que mais gostei.

domingo, 19 de junho de 2011

Ilha do Mel

Quem vai para a Ilha do Mel procurando uma praia com água transparente, cheia de coqueiros e com aquela cara de nordeste não vai encontrar. Mas... e daí? Lá não tem nada disso e mesmo assim é muito bom!

Estive lá fora de temporada e o lugar estava praticamente deserto. Haviam apenas dois casais além de nós na pousada, e estava tudo muito sossegado. Não fizemos reserva para chegar lá e conseguir melhor preço, assim como já havia ocorrido no dia anterior em Morretes e que deu muito certo. No caso da ilha, fechamos a diária por R$20 a menos e ainda em um quarto superior ao que estávamos negociando pelo telefone. Com isso ficamos mais bem instalados e ainda economizamos R$200 (10 diárias).


Quem vai para a Ilha do mel tem como opção para hospedagem as vilas das praias de Encantadas, Farol/Brasilia e Fortaleza, que ficam respectivamente no sul, centro e norte da ilha. Escolhemos ficar no Farol devido a localização mais central, que nos permitiria explorar toda a ilha durante os nossos dez dias por lá sem ter de ficar atravessando toda a ilha. Apesar de várias pousadas terem ficado fechadas durante os dias de semana, o supermercado, posto de saúde e dois ou três restaurantes mantiveram as portas abertas, mantendo um minimo de estrutura. Já as barracas de artesanato, camisas e presentes desapareciam de segunda a sexta-feira.

Tivemos muitos dias nublados, ruins para a praia e excelentes para as caminhadas. Até o farol a caminhada era muito curta, um quilometro talvez, com opção de fazer o caminho pelas trilhas internas da ilha ou pela praia. A subida até o pico do morro (base do farol) é fácil, pois toda a parte ingreme do caminho é calçada e com degraus. Mas para subir e ver o pôr do sol nessa época vale investir em um repelente ou subir de calça, porque neste horário os pernilongos atacam sem dó.


Visitar o farol não toma tempo nenhum e pode ser feito em um fim de tarde na boa, para quem está por ali. A praia do Farol é excelente para passar o dia. Tranquila, com maré mansa e muito legal. Como companhia, só as gaivotas e bem de vez em quando um ou outro casal. Para quem vai para surfar a praia de fora, do outro lado do morro do farol, tem mar mais agitado e os surfistas estão sempre por lá.

Um outro programa tranquilo de fazer a partir da vila do Farol/Brasilia é visitar a fortaleza. Para chegar lá basta seguir a praia na  direção oposta a do Farol. A partir do istmo e do trapiche de Brasilia a distância é de uns dois quilometros pela praia, com opção de utilizar a trilha por dentro da ilha (que estava fechada com muitos alagamentos e pernilongos atacando em qualquer horário). É muito tranquilo o caminho pela praia e é melhor passar mesmo por lá. Se o dia estiver claro você verá a fortaleza a uma certa distância, muito bonita. Um pouco antes de chegar você encontrará algumas pousadas e um hotel na beira da praia, este com um barco / bar para uma cerveja ou suco. Do bar até a fortaleza são mais cinco minutos. Porém este trecho final tem um caminho mais estreito pela areia, sendo ideal atravessar de manhã para não passar alguma dificuldade com a maré alta. Mas não se assustem, não é nada muito difícil.

Dentro da fortaleza você terá uma boa vista do local e poderá conhecer os postos de vigia no muro, os canhões que ainda estão por lá e algumas fotos de época. O lugar está todo conservado e vale fácil a visita, que é grátis. Qualquer dúvida pergunte ao guarda que está sempre por lá. Existe uma trilha que leva a um "posto avançado" da fortaleza bem mais alto. Suba. Além de outros canhões e instalações abandonadas existe um mirante. Caso não encontre o inicio da trilha pergunte também ao guarda, e encare essa subida que a vista é espetacular.


Dica de ouro: Se você não é um turista daqueles que só bate fotos onde todo mundo já bateu e vai embora, pode seguir após a fortaleza pela praia em direção a reserva da ilha. Siga até o momento em que a fortaleza não estiver mais a vista (cerca de 2km). Quando chegar a este lugar, observe atentamente o mar e se estiver com sorte poderá ver alguns golfinhos passando. Esta dica consegui com um morador extremamente gente boa que tomou café conosco. Portanto, não deixe de conversar com os moradores da ilha, aproveitar melhor sua viagem e postar a sua dica aqui no blog depois, ok? E não se esqueça de que este local (para ver os golfinhos) faz parte da reserva da ilha, então não vá arrancar plantas, e deixar lixo por lá (e nem em qualquer outro lugar). Leve apenas fotos e recordações.

A praia do farol foi onde mais ficamos deixando o tempo passar nos dias de sol. Conversando, nadando, vendo os carangueijos e as gaivotas a poucos metros de nós. E depois de tudo isso comendo um peixe a poucos metros dali, na própria vila do farol.

Para sair do Farol para Encantadas também é tranquilo, as caminhadas são feitas quase que integralmente pelas praias, com pequenas travessias de pedras entre algumas delas. Apenas na travessia da praia do Miguel existe alguma dificuldade, se a maré estiver alta. Então, se possível, atravesse este ponto mais cedo, para facilitar. Uma idéia é sair cedo e ir passando pelas praias no caminho. Para voltar, duas opções: caminhando ou de barco, que tem preços razoáveis.


A grande jogada de viajar para a Ilha do Mel na época que fomos (maio) é a tranquilidade do lugar, com praias inteiras exclusivas. Foi muito bom para relaxar e aproveitar o isolamento. Tivemos aproximadamente metade dos dias de chuva, mas mesmo assim a viagem valeu muito a pena. Lembrando ainda que toda ilha tem duas grandes vantagens: (1) Não tem como nenhum infeliz ligar o som do carro na maior altura na beira da praia e tirar o seu sossego. (2) Uma boa trilha acaba com a farofa.

Serviços

- Almoçamos muitos dias no restaurante do Davi, tinha sempre uma promoção de prato com peixe por lá a bons preços. Funciona a semana inteira. A decoração é meio esquisita, mas a comida é boa.
- Para artesanato procure a barraca do caco. Ele faz blusas com desenhos muito doidos feitos por ele. Viagem mesmo. Aproveite para comprar incenso de citronela (afasta pernilongo) se estiver indo no meio do ano.
- Para quem planeja sair de barco de Paranaguá e está indo fora de época, recomendo confirmar os horários, pois as saídas ocorrem com menor frequencia. O melhor mesmo é pegar o barco em Pontal do Sul.

OBS: Leia o artigo de Morretes aqui no blog. Conhecemos Morretes na mesma viagem, e é um lugar legal para se passar uma noite (após o passeio de trem ou van que parte de Curitiba e desce a serra da Graciosa) e no dia seguinte seguir para a ilha.

Beijos e abraços
Thiago Rulius

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sabará


Das cidades históricas mineiras, Sabará é a mais próxima de Belo Horizonte. São apenas 23 km, o que não dá nem para chamar de viagem. Um dia inteiro por lá já é suficiente para conhecer o teatro, museu e duas ou três igrejas, aproveitando para almoçar no centro (almoce de 12:00 as 13:00, quando a maioria das igrejas e o teatro fecham). Para quem quer ver tudo com mais detalhes, basta acrescentar mais um dia e terá tempo suficiente.

Na chegada à cidade, cerca de 1km antes da chegada ao centro, está o posto de informações turísticas de Sabará (no canteiro central da MG). Não tem muita estrutura, mas o pessoal foi muito atencioso e nos forneceu informações sobre as atrações turísticas principais e seus horários de funcionamento. Recebemos um mapa muito fraco, mas que de qualquer maneira já ajuda. O centro histórico é pequeno, mas algumas das ruas têm casario bem conservado que fazem valer uma caminhada despreocupada. Você certamente vai passar por alguma igreja, chafariz ou capela.

Visitamos duas igrejas (Senhora do Ó e de Nossa Senhora do Carmo). A primeira é pequena e está mais distante do centro, mas vale conhecer; Tem o altar todo entalhado, e as paredes são forradas por pinturas antigas. Já a igreja de Nossa Senhora do Carmo é bem maior, mas não tem a mesma beleza ou aconchego da primeira. Tem alguns detalhes bonitos mas é muito mais pobre em relação as pinturas. Tem algumas cabeças de anjos no altar (sem os corpos) que achei meio bizarro. As vigas próximas a porta são sustentadas por homens visíveis apenas da cintura para cima, como se saíssem das paredes. Muito legal. A taxa de entrada para cada uma destas igrejas foi de R$2,00, e todas as outras cobram no máximo este valor pela visita. Quem quiser ir a missa na igreja Senhora do Ó, esta é realizada as 19:00, todas as quintas-feiras. Também é possível marcar casamento nesta igreja.

Também visitamos o teatro municipal, segundo mais antigo em funcionamento no Brasil. Havia visto uma foto antes e é impressionante como ele passa impressão de ser bem maior do que realmente é. É muito simples e sem qualquer luxo. Aparenta ter poucos lugares, mas a lotação é superior a 200 pessoas, devido aos três andares de camarotes.



OBS: Não deixe de fazer uma "visita externa" a igreja de Nossa Senhora do Rosário. Ela é diferente de todo o resto, e suas paredes de pedra fogem muito do padrão da cidade (reparem na espessura das paredes). Segundo explicações que recebemos, esta era a igreja dos escravos, que não podiam frequentar a igreja dos brancos.



Descobrimos no posto de informações turísticas que no distrito de Pompéu (5 km do centro), estava acontecendo o Festival do Ora Pro Nóbis (14 a 22 de maio), e aproveitamos para almoçar por lá. Foi uma boa chance de provar um dos pratos típicos da cidade (arroz, costelinha, ora pro nobis e angu) e comprar produtos artesanais como licores, geléias e bombons de jabuticaba e Ora pro Nóbis. O festival não era exclusivamente gastronômico, mas não pudemos esperar pela programação cultural do domingo.

Outras informações (fonte: informações turísticas de Sabará)

Distâncias
BH - 23 km
Rio de janeiro - 429 km
Brasília - 714 km
Vitória - 526 km
São Paulo - 581 km
Salvador - 1430 km
Campo Grande - 1266 km
Santa Bárbara - 58 km
Ouro Preto - 120 km
Congonhas - 104 km
Diamantina - 311 km

Bancos: Brasil, Caixa, Bradesco, Santander, Itau

www.turismosabara.com.br
www.sabara.mg.gov.br
(31)3672-7690

Abraços
Thiago Rulius