terça-feira, 6 de março de 2007

Colonia do Sacramento

Décimo segundo dia da viagem BH / Uruguai (03/03/2007)

Para Colônia do Sacramento deixei pela primeira vez a moto na garagem e fui de ônibus. Queria economizar no desgaste físico para suportar melhor a volta, que começa amanhã. Fui até aquela rodoviária no shopping três cruces, que comentei outro dia, a pé outra vez. No caminho um “yogurte frutado”, que é como eles chamam o iogurte com pedaços da fruta por aqui. O buzú saiu as 9:30 e cerca de 12:00 eu já tava lá. Passei no posto de gasolina da ANCAP e consegui um mapa muito útil e grátis. Andei uns seis quarteirões até a parte histórica e comecei a vasculhar o lugar. Muito conservado, com lojas de artesanato, restaurantes com aquelas mesinhas na calçada que me agradam demais e praças muito conservadas. Como sempre cheguei antes da maioria e peguei o lugar bem vazio.



Vi o terceiro farol da viagem e subi também, você vê toda a parte histórica e o rio da prata, gigante. As portas deste farol são minúsculas, acho que os portugueses que trabalharam na construção eram anões ou de pouca inteligência. Falando em portugueses, aqui no Uruguai as piadas são com os espanhóis. Ou seja, se algum dia você contar piadas por aqui, substitua o portuga pelo espanhol e eles vão entender.


Voltando a Colônia, apesar de ter o mesmo tipo de comércio de Tirandentes por exemplo, eu gostei mais daqui, porque não está tão saturado. Acho que em Tiradentes eles exageraram nos comércios e você não tem aquele clima para realmente dar “aquela viajada”. Fora o rio da prata contornando a cidade, coisa espetacular.

Tentei visitar um aquário com os peixes encontrados no rio da prata, mas o lugar estava fechado. Tomei aquele cafezinho que estou viciado enquanto atualizava meu diário e nisso chegam dois brasileiros do Rio de Janeiro, um em uma shadow 600 e o outro em uma Drag Star. Estavam indo para o Chile e iam atravessar para Buenos Aires no buquebus mas a fila era de dois dias e eles estavam meio sem saber o que fazer. Me perguntaram quantos quilômetros eu vinha fazendo e quando falei entre 450 e 600 eles disseram não estar conseguindo fazer mais que isso também. Sinal que estou andando até bem, já que a TDM é bem mais fraca e desconfortável que as motos deles. Desejei boa viagem, pareceram muito gente boa.

Voltei para Montevideo muito tranqüilo, foi um dia que valeu muito a pena.

Beijos e Abraços
Thiago (rulius)

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