Das cidades históricas mineiras, Sabará é a mais próxima de Belo Horizonte. São apenas 23 km, o que não dá nem para chamar de viagem. Um dia inteiro por lá já é suficiente para conhecer o teatro, museu e duas ou três igrejas, aproveitando para almoçar no centro (almoce de 12:00 as 13:00, quando a maioria das igrejas e o teatro fecham). Para quem quer ver tudo com mais detalhes, basta acrescentar mais um dia e terá tempo suficiente.
Na chegada à cidade, cerca de 1km antes da chegada ao centro, está o posto de informações turísticas de Sabará (no canteiro central da MG). Não tem muita estrutura, mas o pessoal foi muito atencioso e nos forneceu informações sobre as atrações turísticas principais e seus horários de funcionamento. Recebemos um mapa muito fraco, mas que de qualquer maneira já ajuda. O centro histórico é pequeno, mas algumas das ruas têm casario bem conservado que fazem valer uma caminhada despreocupada. Você certamente vai passar por alguma igreja, chafariz ou capela.
Visitamos duas igrejas (Senhora do Ó e de Nossa Senhora do Carmo). A primeira é pequena e está mais distante do centro, mas vale conhecer; Tem o altar todo entalhado, e as paredes são forradas por pinturas antigas. Já a igreja de Nossa Senhora do Carmo é bem maior, mas não tem a mesma beleza ou aconchego da primeira. Tem alguns detalhes bonitos mas é muito mais pobre em relação as pinturas. Tem algumas cabeças de anjos no altar (sem os corpos) que achei meio bizarro. As vigas próximas a porta são sustentadas por homens visíveis apenas da cintura para cima, como se saíssem das paredes. Muito legal. A taxa de entrada para cada uma destas igrejas foi de R$2,00, e todas as outras cobram no máximo este valor pela visita. Quem quiser ir a missa na igreja Senhora do Ó, esta é realizada as 19:00, todas as quintas-feiras. Também é possível marcar casamento nesta igreja.
Também visitamos o teatro municipal, segundo mais antigo em funcionamento no Brasil. Havia visto uma foto antes e é impressionante como ele passa impressão de ser bem maior do que realmente é. É muito simples e sem qualquer luxo. Aparenta ter poucos lugares, mas a lotação é superior a 200 pessoas, devido aos três andares de camarotes.
OBS: Não deixe de fazer uma "visita externa" a igreja de Nossa Senhora do Rosário. Ela é diferente de todo o resto, e suas paredes de pedra fogem muito do padrão da cidade (reparem na espessura das paredes). Segundo explicações que recebemos, esta era a igreja dos escravos, que não podiam frequentar a igreja dos brancos.
Descobrimos no posto de informações turísticas que no distrito de Pompéu (5 km do centro), estava acontecendo o Festival do Ora Pro Nóbis (14 a 22 de maio), e aproveitamos para almoçar por lá. Foi uma boa chance de provar um dos pratos típicos da cidade (arroz, costelinha, ora pro nobis e angu) e comprar produtos artesanais como licores, geléias e bombons de jabuticaba e Ora pro Nóbis. O festival não era exclusivamente gastronômico, mas não pudemos esperar pela programação cultural do domingo.
Outras informações (fonte: informações turísticas de Sabará)
DistânciasBH - 23 km
Rio de janeiro - 429 km
Brasília - 714 km
Vitória - 526 km
São Paulo - 581 km
Salvador - 1430 km
Campo Grande - 1266 km
Santa Bárbara - 58 km
Ouro Preto - 120 km
Congonhas - 104 km
Diamantina - 311 km
Bancos: Brasil, Caixa, Bradesco, Santander, Itau
www.turismosabara.com.br
www.sabara.mg.gov.br
(31)3672-7690
Abraços
Thiago Rulius
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