Chegando ao pico do Itacolomi |
Um belo parque com uma trilha que segue por trechos de Mata Atlântica e Campos rupestres rumo ao pico do Itacolomi. Bom para quem quer apenas passar um dia (ou fim de semana) em contato com a natureza, há menos de duas horas de Belo Horizonte e colado na histórica Ouro Preto.
Ficamos um fim de semana por lá, acampando. Apesar de ficar tão perto de casa (pouco mais de 100km de BH) e da antiga vontade de subir até o pico do Itacolomi, ainda não conhecia o parque.
Centro de visitantes |
O acesso não podia ser mais fácil: A entrada do parque está a poucos metros da MG-262, e pode ser vista desta estrada. Fica pouco depois do trevo para Lavras Novas (para quem vem no sentido BH - Mariana). Até este trevo a sinalização é deficiente (ou inexistente), mas logo depois as placas aparecem e não deixam duvidas do acesso ao parque.
Visual da trilha de acesso ao pico do Itacolomi |
Para quem pretende subir o pico, principal atrativo do parque, é necessário chegar ao centro de visitantes - distante 5km da portaria por estrada de terra - pouco antes das 09:00, horário de partida deste passeio que é feito com o acompanhamento de guia ao custo de R$10 por pessoa. Se chegar cedo, aproveite para conhecer o centro de visitantes, que tem algum material interativo, como um aparelho para reproduzir os sons de alguns animais e uma maquete com as diversas atrações do parque e região.
Trilha rumo ao pico do Itacolomi |
No dia que fizemos o passeio, fomos levados pelos guias em um carro do parque até o inicio da trilha (2km do centro de visitantes). A subida é feita em um tempo médio de uma hora e trinta minutos, variando de acordo com o preparo fisico de quem está subindo. Não deixem de levar garrafas de água e lanche para o parque, pois não estão a venda por lá e serão necessários durante o passeio. A subida até o pico é muito bonita, com trechos de mata atlântica e campos rupestres (que estavam floridos em alguns trechos quando passamos por lá). A vista por todo o trajeto é super bacana, podendo-se ver a sede do parque e seus lagos, o distrito de Lavras Novas, a cidade de Ouro Preto e a pedra do caraça. O pico do Itacolomi só se revela no fim da trilha, irreconhecível visto por trás, que é onde a trilha acaba. Não e possível ao turista comum subir até o topo da pedra, mas segundo me disseram existem vias de escalada por lá. Para quem é profissional neste esporte e quiser tentar a subida, é uma boa idéia contatar o pessoal do parque para maiores informações.
Lagoa da Capela - Para um banho após a trilha! |
A descida, apesar de forçar um pouco os joelhos, é mais rápida. De volta a sede do parque, ainda é possível dar um mergulho na lagoa da capela antes de ir embora (você pode vestir sua roupa de banho no banheiro do centro de visitantes).
Para quem puder dormir por lá, o camping é muito bom, com banheiros estruturados e área de convivência super bem montada. Muito próximo fica uma área de convivência muito bem estruturada, com um lugar reservado para fogueira (se informe com os funcionários do parque). Nós dormimos por lá e gostamos muito. Apesar das duas cachoeiras citadas no centro de visitantes ainda não estarem disponíveis para visitação, existem outras trilhas mais curtas que podem ser feitas, além da possibilidade de visitar o museu do chá, a capela de São José e a casa bandeirista no dia seguinte, além da possibilidade de assistir ao pôr do sol no mirante do morro do cachorro.
Recomendo uma visita ao parque, talvez integrada com uma visita a cidade de Ouro Preto.
Se quiser fazer um passeio diferente em Ouro Preto experimente visitar as galerias de arte e ateliês da cidade. Você também pode visitá-la durante o Fórum das Letras, evento de literatura que rola por lá. Veja as resenhas deste evento em 2011 e 2012. Se quiser explorar um pouco mais a região, visite distritos como Glaura, ou a Chapada de Lavras Novas, com seus menos de 100 habitantes.
Conheça também o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro.
Abraços.
Thiago Rulius
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