domingo, 25 de fevereiro de 2007

Chuy

Quinto dia de viagem BH / Uruguai

Finalmente estou do Uruguai. Os teclados aqui nao tem cedilha e acentos, entao a partir de agora parte da acentuacao já era, o teclado ao invés do c cedilha tem um ñ, já que eles tem palavras com essa letra.

Voltando a viagem, nesse dia saí cedo, depois de um café até razoavel. Fui direto até a praia do cassino, a maior do Brasil e do mundo, tem mais de 200km. Andei 40km na areia para tirar a foto abaixo, a frente desse navio encalhado, que jà sabia que estava por ali.


Almocei também no Cassino, uma comida até gostosa, com um churrasco no jeito, os gaúchos dominam a técnica. Cheguei ao Chuí no fim da tarde. Foi um alìvio chegar, já estava acabado e estressado com tanta estrada. As estradas deste dia foram boas e vazias.

Atravessei a reserva do taim, onde vi Jacaré, Flamingo e Capivaras (infelizmente algumas mortas a beira da estrada) e cheguei a fronteira em Chuy, cidade já no Uruguai. Nao passei direto pois queria comprar sonrisal, trocar reais por pesos uruguaios e dar uma limpada na corrente da moto, cheia de areia de praia. Além disso o forte san miguel, que quero visitar, está perto do Chuy.

O que divide as cidades de Chui (Brasil) e Chuy (Uruguay) é só o canteiro central de uma rua. Entao fica aquela doidera: uma avenida com canteiro central mas que o transito flui nas duas maos dos dois lados. Uma maluquice.

Fiquei já em um hotel uruguaio, a maior espelunca do mundo e ainda morri em R$38. Furaram meu olho, mas rodei e nao vi outro hotel na cidade (o pior é que tinha), troquei o dinheiro, vi umas coisas no free-shop mas nao comprei nada e levei a moto ao mecânico (uruguaio). A corrente ficou um brinco. Os mecânicos muito gente boa, conversamos muito e me deram umas dicas. Perguntei a melhor cerveja e eles todos disseram ser a Patrícia, melhor que a outra, Pilsen. Nisso um deles fala: "olha lá uma Patricia". Eu olho lá fora e uma mulher passando. Caímos na maior gargalhada. Despedi da galera e fui jantar. Tomei uma Patrícia, que até desceu legal (tem 1 litro, como a finada Tecate) e comi uma Tortilla Española, que conhecia mais ou menos de carrancas (essa é diferente). A cerveja custou R$6, caro demais.


Aproveitando, quero agradecer as mensagens de apoio de todos, sao muito importantes nos momentos deprê que rolam de vez em quando, viajar sozinho tem um problema, o emocional fica meio oscilante! Já estou com saudade de todos!

Beijos e abracos
Thiago (rulius)

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